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- Parece provável que a Apple tenha violado uma injunção de 2021, bloqueando links para compras externas e cobrando comissões, prejudicando desenvolvedores.
- A ação coletiva, movida em 2 de maio de 2025, busca representar mais de 100.000 desenvolvedores, com alegações de perdas financeiras significativas.
- Há controvérsia, pois a Apple apela, argumentando que suas políticas protegem segurança, enquanto desenvolvedores pedem maior concorrência.
Contexto da Ação Judicial
Em 2 de maio de 2025, desenvolvedores liderados pela Pure Sweat Basketball processaram a Apple, alegando que a empresa não cumpriu uma ordem judicial de 2021. Essa ordem exigia que a Apple permitisse links para pagamentos externos, evitando sua comissão de 30%. No entanto, a Apple supostamente cobrou 27% sobre vendas externas e usou avisos para desencorajar usuários, prejudicando assinaturas e compras em aplicativos.
Decisão Recente
Em 30 de abril de 2025, a juíza Yvonne Gonzalez Rogers decidiu que a Apple violou a injunção, ordenando que pare de cobrar comissões em vendas externas e remeteu o caso para investigação de desacato criminal. A Apple recorreu, mantendo a controvérsia.
Implicações
Para desenvolvedores, isso pode significar mais receita e preços menores; para consumidores, mais opções. No entanto, a apelação da Apple pode atrasar mudanças, com impactos incertos no futuro da App Store.
Nota Detalhada
A recente ação coletiva movida contra a Apple por desenvolvedores, liderada pela Pure Sweat Basketball e registrada em 2 de maio de 2025, destaca um capítulo crítico na contínua batalha legal envolvendo as práticas da App Store da empresa. Essa disputa, enraizada em uma injunção de 2021 e uma decisão judicial de abril de 2025, levanta questões significativas sobre concorrência, inovação e os direitos dos desenvolvedores no ecossistema digital. Abaixo, exploramos o contexto histórico, os detalhes da ação judicial, as implicações e o cenário mais amplo, com base em informações disponíveis até 6 de maio de 2025.
Contexto Histórico: A Saga Epic vs. Apple
O conflito começou em 2020, quando a Epic Games, criadora do jogo Fortnite, desafiou as políticas da App Store da Apple. A Epic acusou a Apple de práticas monopolísticas, especialmente pela cobrança de uma comissão de 30% sobre compras em aplicativos. Ao tentar contornar o sistema de pagamento da Apple, a Epic teve sua conta removida da App Store, desencadeando uma batalha legal que capturou a atenção do mundo da tecnologia.
Em 2021, a juíza Yvonne Gonzalez Rogers, do Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Norte da Califórnia, decidiu parcialmente a favor da Epic. Embora tenha determinado que a Apple não violou leis federais de antitruste, ela encontrou que a Apple infringiu leis de concorrência da Califórnia ao restringir como os desenvolvedores podiam informar os usuários sobre métodos de pagamento alternativos. A injunção resultante exigia que a Apple permitisse que desenvolvedores incluíssem botões ou links dentro de seus aplicativos direcionando usuários para opções de pagamento externas, evitando assim a comissão da Apple (The New York Times – Judge Rebukes Apple and Orders It to Loosen Grip on App Store).
Não Cumprimento Alegado da Apple
Apesar da injunção, desenvolvedores alegam que a Apple não cumpriu plenamente a ordem. De acordo com a ação coletiva registrada em 2 de maio de 2025, a Apple continuou a impor restrições que impediam os desenvolvedores de direcionar efetivamente os usuários para sistemas de pagamento externos. Especificamente, a Apple exigia que desenvolvedores pagassem uma comissão de 27% sobre vendas feitas por meio desses links externos, minando o propósito da injunção. Além disso, a Apple implementou avisos pop-up que desencorajavam os usuários de fazer compras fora da App Store, citando preocupações de segurança, o que, segundo os desenvolvedores, resultou em perdas financeiras significativas (CNET – Developers Sue Apple for Failing to Comply With In-App Payments Order).
A ação, representada pelo escritório de advocacia Hagens Berman, busca representar mais de 100.000 desenvolvedores afetados. Steve Berman, sócio-gerente do Hagens Berman, afirmou: “A recusa da Apple em cumprir a ordem judicial forçou os desenvolvedores a escolher entre pagar comissões exorbitantes ou arriscar ter seus aplicativos removidos da App Store. Isso não é só sobre dinheiro; é sobre justiça e a capacidade dos desenvolvedores de competir em igualdade de condições.” O documento da reclamação está disponível para consulta (Hagens Berman – Class Action Complaint).
Decisão Judicial Recente
Em 30 de abril de 2025, a juíza Yvonne Gonzalez Rogers emitiu uma decisão histórica, determinando que a Apple violou a injunção de 2021. Em uma decisão de 80 páginas, ela acusou a Apple de “desrespeito deliberado” às ordens judiciais e criticou os executivos da empresa, incluindo o CEO Tim Cook, por terem enganado o tribunal. A juíza detalhou como a Apple criou um sistema que forçava aplicativos com vendas externas a pagar uma comissão de 27%, além de usar telas pop-up para desencorajar pagamentos externos, citando preocupações de segurança (The Washington Post – Apple violated a court order to loosen its restrictions on app developers).
A nova ordem exige que a Apple cesse imediatamente suas práticas anti-steering, permitindo que desenvolvedores incluam links de pagamento externos sem comissões sobre essas vendas. Além disso, a Apple está proibida de criar mensagens ou interfaces que desencorajem os usuários de usar essas opções externas. Em um movimento significativo, a juíza remeteu a Apple ao Escritório do Promotor dos EUA para o Distrito Norte da Califórnia para uma investigação de desacato criminal, sinalizando a gravidade da suposta má conduta (CNN Business – US judge rules Apple violated order to reform App Store).
Implicações para Desenvolvedores e Consumidores
A decisão judicial e a ação coletiva têm implicações de longo alcance. Para desenvolvedores, a eliminação das comissões da Apple em vendas externas pode aumentar a lucratividade, permitindo preços mais competitivos e maior investimento em inovação. Isso poderia levar a um ecossistema de aplicativos mais vibrante, onde a concorrência é impulsionada por forças de mercado em vez de ser limitada pelas taxas da Apple. Para consumidores, isso pode significar mais opções e potencialmente custos menores para compras em aplicativos e assinaturas, aumentando a transparência nos preços.
No entanto, a apelação da Apple, anunciada em 5 de maio de 2025, indica que a batalha está longe de terminar. A empresa argumenta que suas políticas são necessárias para proteger a segurança e a privacidade dos usuários, o que mantém a controvérsia (TechCrunch – Apple appeals court decision that forced it to allow links to external payments in apps). Se a apelação for bem-sucedida, as mudanças podem ser adiadas, prolongando a incerteza para desenvolvedores e consumidores.
Contexto Mais Amplo: Escrutínio Antitruste sobre Gigantes da Tecnologia
Essa disputa faz parte de uma tendência mais ampla de escrutínio antitruste sobre grandes empresas de tecnologia. Ações judiciais semelhantes estão sendo movidas contra o Google, que também opera uma loja de aplicativos dominante em dispositivos Android, e outras plataformas. O resultado desses casos pode estabelecer precedentes para como os mercados digitais são regulamentados, potencialmente levando a ambientes mais abertos e competitivos para desenvolvedores e consumidores (PBS News – Supreme Court rebuffs Apple’s court appeal on app payments, threatening billions in revenue).
Historicamente, tanto a Apple quanto o Google reduziram suas taxas de 30% para 15% para desenvolvedores com receita abaixo de US$ 1 milhão em 2020 e 2021, respectivamente, em resposta a pressões regulatórias e legais (CNET – Developers Sue Apple for Failing to Comply With In-App Payments Order). No entanto, essas medidas não resolveram completamente as preocupações dos desenvolvedores, especialmente para aqueles com maior volume de vendas.
Tabela de Comparação: Impactos Potenciais
Abaixo, uma tabela comparando os possíveis cenários:
Cenário | Impacto nos Desenvolvedores | Impacto nos Consumidores | Impacto na Apple |
---|---|---|---|
Decisão mantida, Apple cumpre | Mais receita, preços menores | Mais opções, custos reduzidos | Perda de receita, danos à reputação |
Apelação bem-sucedida da Apple | Status quo, comissões altas | Menos opções, custos altos | Manutenção de controle, custos legais |
Investigação de desacato avança | Possível compensação financeira | Impacto indireto, maior concorrência | Riscos legais e financeiros significativos |
Conclusão
A ação coletiva contra a Apple representa um momento pivotal na luta contínua entre gigantes da tecnologia e a comunidade de desenvolvedores. À medida que o caso avança, ele certamente continuará a moldar o futuro do comércio digital e das políticas da App Store. Por enquanto, desenvolvedores e consumidores estão atentos para ver como essa disputa legal de alto risco se desenrola, com implicações que podem redefinir o ecossistema de aplicativos.
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